“No começo há flores, perfumes e presentes,
mas, com o passar do tempo, as flores murcham, o perfume acaba e os presentes
se tornam agressões constantes”.
Li esse
depoimento em algum lugar, não mim lembro se foi em jornal, internet ou
revista, somente li e não tirei da minha cabeça. Frase forte e triste.
Então resolvi
falar um pouco sobre a lei Maria da penha (Lei nº 11.340/2006), Criada
para coibir a violência doméstica e familiar, a Lei Maria da Penha já é conhecida por 85% das mulheres
brasileiras, entre os pesquisados, 85% conhecem
a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo tendo um índice de 11% que a
criticam, e acham que a lei é insuficiente. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo. Porém mesmo existindo e funcionando ainda temos mulheres que sofrem agressões tanto moral,
sexual, verbal, físicas e psicológicas. A violência verbal é uma das piores
agressões é aquela que aos poucos, vai lentamente roubando a identidade da
pessoa, você se sente humilhada, despida de sua vida, tem suas atitudes
roubadas, diminuídas e com o tempo você acaba concluindo que já não se sabe
quem você é!
O homicídio contra a mulher, temos de duas maneiras. O chamado “crime de
momento”, onde o agressor mata por qualquer motivo, a qualquer
hora , assim de uma hora para outra. E o
“crime anunciado”, esse leva algum tempo para ser concluído, vai havendo
difamação, ameaça, agressão, até que ocorre a morte da mulher, ainda temos
mulheres que se sentem pequenas, diminuídas
diante de um homem agressivo e violento.
Fico pensando e as vezes vem a duvida, por que
será que muitas mulheres ainda ficam caladas diante de tanta dor a que as vezes
são submetidas. Por que tanto sofrimento calado? Por que não fazer uma
denuncia? São tantos porquês, e a cada dia a estatística só cresce, são tantos
relados e noticias diariamente, que acabo comovida com muitos desses
sofrimentos que a mim causa raiva, ódio e ao mesmo tempo indignação, raiva e
ódio do agressor e indignação pela
agredida, por não dá um basta e ainda tem as suas
cicatrizes tanto as da pele como as da mente. Essas cicatrizes fazem com que
elas fiquem lembrando-se da agressão. Então é preciso virar a página, ser feliz novamente, ir à
busca de uma vida livre de toda a dor sofrida. Eu sei que é difícil, só que é
preciso afinal todas nos temos direito a uma segunda chance.
Muitas sofrem em silencio por se sentirem envergonhadas e omitem para
não se expor e não ter que relatar que
no seu relacionamento conjugal há agressões ou por
acreditarem que é irá passar, que foi algo de momento. Só que ela precisa
enxergar que precisa fazer a denuncia, tomar uma atitude e colocar um ponto final na situação. Existem vários modos para
denunciar, indo à delegacia da mulher, se sentir medo faça uma denuncia anônima. E ao fazer uma denuncia
não cometa o erro de achar que depois de ser agredida por várias vezes, isso
não acontecerá de novo, não retire sua queixa e nem o aceite de volta, pois com
essa atitude você poderá está dando inicio a um novo processo de agressão,
talvez ainda pior, senão fatal.
Ame-se... Cuide-se... Proteja-se...
Viva... Simplesmente seja feliz!
Mulheres vamos mudar essa estatística: Pesquisa diz que 5 mulheres apanham a cada 2 minutos!
Fonte: Imagens retiradas do google
Nenhum comentário:
Postar um comentário