A
cidade de Belém comemora hoje (12) 400 anos, fundada em 12 de janeiro de
1616, está em festa, Belém surgiu da povoação que se formou em volta da foz do
Rio Amazonas, inicialmente chamada de Feliz Lusitânia, depois Santa Maria do
Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará e, finalmente, Belém.
Com o ciclo da borracha, a cidade passou por grande desenvolvimento.
O seu apogeu foi entre os anos 1890 e 1920, período em que foram construídos o
Cinema Olympia, o Theatro da Paz, inspirado no Teatro Scala de Milão, na
Itália, e o Mercado Ver o Peso, atualmente a maior feira livre da América
Latina, onde a pessoa pode encontrar as frutas da região, como o cupuaçu e o
açaí, e apreciar a culinária local.
Uma
mineira que adotou Belém a 36 anos , também conhecida ludicamente como a
“cidade das mangueiras”. Belém do “égua, pai-d’égua, maninho, vumbora ” e
tantas outras linguagens próprias, que só o paraense entende e hoje sei bem a
conotação certa de cada uma delas.
Do pato
no tucupí, maniçoba, tacacá, caldeirada de filhote, açaí, bacaba, pupunha, cupuaçu,
jambo, castanha…tanta variedade de coisas gostosas, que em nada perde para
nenhuma culinária mundo afora .
Pena
que a maioria de seus habitantes tem no sangue a falta de educação, está em não zelar pela sua
cidade, por não colaborar para que tudo permaneça limpo e bem cuidado, não
devemos somente esperar dos governantes, temos que respeitar nossa cidade, o
povo ainda não parou para pensar que pra se ter uma cidade limpa temos que contribuir,
temos que mudar hábitos básicos, como não jogar lixo no chão, nos esgotos, nos
canais e sim nas lixeiras, manter a cidade limpa como sua casa.
Amo tuas manhãs ensolaradas, a chuvinha da tarde, suas praças, teu sotaque, os cheiros e os teus gostos, as tuas manias. Hoje posso dizer que sou a tua filha que aprecia carimbó, brega e adora tomar o tacacá em suas tardes quentes e ver cair a chuva da tarde.